terça-feira, 20 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um amor imortal


Pedro e Inês
Inês de Castro era uma das aias de D. Constança (mulher de D. Pedro). Passados alguns anos, D. Pedro apaixona-se por Inês de Castro, mas como D. Afonso IV, pai de D. Pedro, não aprovava esta relação fugiram para o norte. Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e fixaram-se no Paço de Santa Clara. Havia boatos de que o príncipe se tinha casado secretamente com Inês. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a Pedro que ele podia casar-se livremente com Inês. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não. A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa caçada, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara.
Quando Pedro descobriu quem tinha feito tal coisa mandou matar os assassinos de Inês. Mesmo morta D. Pedro mandou coroar Inês de Castro.

Pedro Duarte Lopes, n.º 22, 5.º J